O negativo da foto do Sudário de Turim, tirada por Secondo Pia, é mais nítido que a foto original.
O sudário é uma peça rectangular de linho com 4,4 metros de comprimento e 1,1 de largura.
O tecido mostra as imagens frontal e dorsal de um homem nu, com as mãos pousadas sobre as partes baixas, consistentes com a projeção ortogonal, sem a projeção referente à parte lateral do corpo humano. As duas imagens apontam em sentidos opostos e unem-se na zona central do pano. O homem representado no sudário tem barba e cabelo comprido pela altura dos ombros, separado por uma risca ao meio. Tem um corpo bem proporcionado e musculado, com cerca de 1,75 de altura. O sudário apresenta ainda diversas nódoas encarnadas que, interpretadas como sangue, sugerem a presença de vários traumatismos:
- ferida num dos punhos, de forma circular; o segundo punho está escondido em segundo plano;
- ferida na zona lateral, aparentemente provocada por instrumento cortante;
- conjunto de pequenas feridas em torno da testa;
- nenhuma evidência de perna fraturada; e
- série de feridas lineares nas costas e pernas.
A 28 de Maio de 1898, o fotógrafo italiano Secondo Pia tirou a primeira fotografia ao sudário e constatou que o negativo da fotografia assemelhava-se a uma imagem positiva do homem, o que significava que a imagem do sudário era, em si, um negativo. Esta descoberta lançou o mote para uma discussão científica que ainda hoje permanece aberta: o que representa o sudário?
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