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Reforma e Contra-Reforma
O protestantismo, apesar do seu caráter de contestação do catolicismo e de suas ocasionais tendências iconoclásticas, também apresentou em sua fase inicial extraordinárias manifestações de arte religiosa, que encontraram sua expressão suprema na pintura. Alguns nomes famosos são os dos pintores alemães Albrecht Dürer, Lucas Cranach e Hans Holbein, e dos holandeses Jan Vermeer e Rembrandt van Rijn. É muito conhecido o auto-retrato de Dürer em que ele se identifica com Cristo como o Varão de Dores, porém de uma maneira serena, sem as angústias do imaginário místico medieval. Rembrandt foi o grande artista do discipulado cristão diário, representando a vida de Jesus de um modo que atrai o espectador para uma auto-identificação com o Senhor. Um belo exemplo é o seu “Cristo em Emaús”, cujo tema é o reconhecimento, o encontro face a face entre Cristo e o crente. Com isso, esses artistas davam expressão às suas novas convicções, “pregando” com a sua arte.A Contra-Reforma, na sua luta pela reafirmação dos valores católicos diante da ameaça protestante, também teve uma exuberante e fecunda manifestação artística que foi o barroco. Esse movimento expressou-se principalmente nos templos com fachadas e interiores elaborados e decorados de maneira jamais vista anteriormente. O triunfalismo da Contra-Reforma é belamente exemplificado pelo quadro “A glorificação do nome de Jesus” (1672-1685), pintado no majestoso teto da igreja de Il Gesù por Baciccia, aluno de Bernini e o último grande pintor barroco de Roma. Todavia, com maior freqüência a arte barroca deu ênfase à exaltação de Maria, a rainha do céu.
Durante os séculos, quer nas catacumbas, nas pequenas capelas ou em grandiosas catedrais, seja em murais, afrescos, mosaicos, vitrais, telas, marfim, metal, tecido ou esculturas, os cristãos tem expressado as suas convicções a respeito de Cristo e a sua devoção a ele. É tão grande a intensidade de sentimentos evocada pelo fundador do cristianismo que até mesmo artistas não-cristãos têm produzido obras religiosas de grande valor estético e apelo místico. Essas manifestações artísticas correspondem a uma grande variedade de motivações, pessoais e sociais, teológicas e culturais, porém, intencionalmente ou não, sempre comunicam, com maior ou menor eficácia, a sublime declaração bíblica de que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).
Durante os séculos, quer nas catacumbas, nas pequenas capelas ou em grandiosas catedrais, seja em murais, afrescos, mosaicos, vitrais, telas, marfim, metal, tecido ou esculturas, os cristãos tem expressado as suas convicções a respeito de Cristo e a sua devoção a ele. É tão grande a intensidade de sentimentos evocada pelo fundador do cristianismo que até mesmo artistas não-cristãos têm produzido obras religiosas de grande valor estético e apelo místico. Essas manifestações artísticas correspondem a uma grande variedade de motivações, pessoais e sociais, teológicas e culturais, porém, intencionalmente ou não, sempre comunicam, com maior ou menor eficácia, a sublime declaração bíblica de que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).
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