
ESSÊNIOS
Esperavam para breve o Juízo Final. Embora houvesse uma facção celibatária, alguns essênios casavam-se apenas para procriar. Contrários à forma como era praticada a religião no Templo de Jerusalém, recusavam o sacrifício de animais e rejeitavam a prática de juramentos para reforçar suas afirmações. Praticavam banhos e banquetes rituais e defendiam a vida em comunidade, a partilha dos bens e a dedicação ao estudo e à oração.
FARISEUS
FARISEUS
Flexíveis na interpretação das escrituras, valorizavam a erudição, questionavam a tradição e adaptavam as leis às circunstâncias. Pacifistas, reformaram a tradição judaica que sobreviveu ao massacre por Roma. Acreditavam na alma imortal e na ressurreição, mas não eram messiânicos ou apocalípticos: para eles, o Reino de Deus deveria ser realizado no presente, sem aguardar por uma vida futura
ZELOTAS
De origem sacerdotal, eles pregavam a expulsão dos romanos e a morte dos judeus que colaboravam com o invasor, chegando a matar os que se casavam com mulheres pagãs. Desencadearam a revolta contra os romanos que levou à Guerra Judaica (66–70 d. C.). Entre os seguidores de Jesus, Pedro, Judas e seu irmão Tiago teriam sido zelotas.
SICÁRIOS
SICÁRIOS
"Homens com punhal", partilhavam das mesmas crenças dos fariseus, mas viam a guerrilha contra Roma como um preparo de ações maiores a serem realizadas na chegada do Reino de Deus.
SADUCEUS
SADUCEUS
Aristocráticos, estavam sempre ao lado de quem detinha o poder. Dominavam os serviços religiosos no Templo em Jerusalém, e interpretavam literalmente as leis. Reconheciam como válidas apenas as escrituras sagradas, negavam a imortalidade da alma e a ressurreição no Juízo Final.
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